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Gestão de crise: saiba como fazer em sua organização
Auditoria, EAD

Gestão de crise: saiba como fazer em sua organização 

Em um mercado dinâmico, competitivo e a cada dia mais desafiador, é natural que em algum momento qualquer organização passe por uma crise.

Em muitos casos, em situações desafiadoras surgem as melhores ideias! E não são raras as empresas que se reinventam e se tornam ainda melhores depois de uma crise. Dessa maneira, mais importante do que evitar a qualquer custo a complicação, é realizar uma boa gestão da crise.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue conosco para entender melhor!

O que é gestão de crise?

A gestão de crise consiste basicamente em um conjunto de estratégias para lidar com situações inusitadas e que possam causar prejuízos à organização, sejam eles financeiros, administrativos ou até mesmo relacionados à sua reputação.

Esses momentos desafiadores costumam desestabilizar os processos e gerar inseguranças. É o caso de uma mudança abrupta no mercado, o lançamento de um produto inovador por um concorrente ou até mesmo uma fatalidade, como aconteceu com a pandemia causada pela COVID-19.

Embora esses cenários sejam imprevisíveis, a gestão de crise vai funcionar como uma série de medidas estratégicas para reverter a situação, mitigar riscos e entender o que deu errado para se preparar para uma nova fatalidade, operacionalizando a resolução de problemas.

A importância da gestão de crise  

Por mais sólida que seja a organização, é muito importante trabalhar a gestão de crise. Afinal, quando o problema acontece e os ânimos ficam mais aflorados, ter um plano consistente para lidar com a situação pode causar um grande alívio.

Assim, quando você define um plano sólido, a empresa se prepara para lidar com problemas tanto internos quanto externos, reduzindo impactos financeiros e operacionais.

Com isso, é possível preservar a imagem da organização e a confiança dos clientes, colaboradores e investidores.

Gerenciamento de crise: como estruturar um plano eficaz?

Agora que você já sabe o que é gestão de crise, entenda como estruturar um plano eficaz. Saiba mais a seguir.

1. Identificação de riscos e vulnerabilidades  

Para criar um bom plano de ação para lidar com instabilidades, você precisa entender quais são os riscos envolvem aquela atividade, assim como seus pontos de vulnerabilidade.

O agronegócio, por exemplo, está sempre sujeito a variações climáticas e pode se prejudicar muito com uma safra ruim.

Mas, independentemente da atividade, você precisa mapear essas ameaças e analisar os piores cenários possíveis. A partir daí vai ser mais fácil montar um plano de ação para cada um deles.

2. Formação de um comitê de crise  

Preparar um comitê especificamente para lidar com momentos de crise é fundamental. Cada integrante, incluindo auditores, vai ter um papel e responsabilidades específicas dentro da equipe.

Dessa forma, na hora que o problema acontece, essas pessoas estarão preparadas e focadas nas melhores maneiras de mitigar os impactos do evento.

É interessante que o comitê seja formado por uma equipe multidisciplinar. No entanto, a comunicação entre os membros e o espírito de colaboração é fundamental.

A função do comitê é entender o contexto da crise e encontrar rapidamente as melhores formas de lidar com ela.

3. Estratégias de comunicação durante a crise  

A comunicação é fundamental em qualquer situação de conflito. Primeiramente, mantenha a transparência, informando com clareza os fatos, mesmo que ainda parciais, para preservar a credibilidade.

Alinhe a comunicação interna, garantindo que colaboradores recebam informações corretas para evitar boatos. Por fim, gerencie bem a comunicação externa, com mensagens consistentes e empáticas aos públicos afetados.

Agir com rapidez, honestidade e coerência fortalece a confiança e contribui para a superação da crise.

4. Plano de ação e resposta rápida

Atuar de forma rápida, inclusive, pode fazer a diferença entre a superação da crise e um grande desastre. Você precisa ter respostas rápidas, com protocolos definidos para agir imediatamente diante do problema.

Procedimentos para conter danos incluem isolamento do problema, comunicação imediata e ações corretivas.

As decisões devem ser baseadas em informações concretas, evitando suposições e garantindo mais precisão e controle. Assim, a coleta e análise de dados em tempo real orientam as melhores escolhas, reduzindo impactos e acelerando a recuperação da organização frente ao cenário adverso.  

5. Monitoramento e ajustes contínuos  

Por menor que seja, uma crise pode tomar proporções inesperadas com uma gestão mal feita. Dessa forma, você precisa monitorar seus desdobramentos de forma contínua.

Depois que a situação se acalmar, é fundamental sentar para analisar todo o ocorrido e aprender com os erros. Dessa forma, a empresa vai estar mais forte e preparada para lidar com situações semelhantes no futuro.

Tipos de gestão de crise: como lidar com diferentes cenários 

Existem muitos tipos de gestão de crise. Isso vai variar conforme o segmento da organização e suas vulnerabilidades. Apesar disso, podemos compilar algumas das mais comuns.

Crises financeiras

As crises financeiras podem crescer muito rápido. Por isso, exigem gestão rápida e estratégica.

Nesses casos é importante rever custos, negociar dívidas e agir com transparência com investidores e fornecedores.

Cortes estratégicos e foco no fluxo de caixa ajudam a conter danos. A recuperação deve passar por planejamento, comunicação clara e decisões baseadas em dados para retomar a estabilidade com segurança.

Crises de imagem e reputação

Esse tipo de crise é perigosa porque pode arruinar a imagem da empresa de forma irreversível. Problemas relacionados a falhas de produtos ou questões éticas, por exemplo, exigem ação imediata e transparente.

Dessa forma, assumir a responsabilidade, pedir desculpas públicas e corrigir o erro são passos elementares.

Além disso, investir em comunicação clara, ouvir os afetados e reforçar os valores da empresa ajuda a reconstruir a confiança e credibilidade. E nesses casos as redes sociais são grandes aliadas.

Crises operacionais

Se os seus processos internos não oferecem a segurança necessária ou têm pontos de fragilidade, é essencial mapear riscos, treinar equipes e definir protocolos de resposta rápida.

A atuação coordenada minimiza interrupções, garante a continuidade das operações e preserva a eficiência, evitando que problemas internos afetem clientes e a reputação da empresa.

Crises cibernéticas

No mundo moderno essas talvez sejam as crises mais temidas. Um ataque hacker pode resultar em prejuízos inimagináveis e levar a organização a diversas outras crises. Por isso, é primordial investir em segurança digital, realizar backups frequentes e treinar colaboradores.

Em caso de ataque, contar com uma equipe de TI bem treinada, isolar sistemas afetados, e comunicar o incidente com transparência são ações essenciais para mitigar os danos.

Como é possível notar, a gestão de crise é essencial para proteger a reputação, a operação e a sustentabilidade de uma organização. Ter um plano estruturado, agir com transparência e basear decisões em dados fortalece a capacidade de reação e recuperação. Empresas preparadas enfrentam adversidades com mais segurança, preservando sua credibilidade e continuidade no mercado.

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